segunda-feira, 27 de abril de 2015

ANÁLISE: DEMON'S SOULS

“Pois é, já tá todo mundo jogando BloodBorne e eu aqui analisando Demon’s Souls. Pra você que ta chorando porque não tem um ps4, mas queria estar morrendo em BloodBorne, Demon’s Souls é uma ótima escolha.”       

 
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No céu tem pão?

Demon’s Souls é um jogo do gênero Action RPG, desenvolvido pela From Software e distribuído pela Atlus. Foi lançado em outubro de 2009 e trata-se de um exclusivo de Ps3

 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/9/91/Demon's_Souls_Cover.jpg

Senta, que lá vem história...


A história de Demon’s Souls é bem simples e bem clichê. A terra foi dominada por demônios e cabe ao herói salvá-la ou dominá-la. Simples assim, sem enrolação.
Mas então o que torna demon’s souls um jogo especial? Certamente, seu grande destaque fica pelo nível de dificuldade absurda (não adianta querer vir dar uma de metido e dizer que é fácil). O tutorial talvez seja o único lugar que você não morra... ou não! Tem um cramunhão desgraçado no fim do tutorial. É possível matá-lo, porém eu duvido fortemente que você o mate em sua primeira tentativa. Passado o tutorial, não importa se você sobreviveu ao belzebu ou não, você será apresentado ao nexus, que é um lugar onde sua alma fica aprisionada.  Agora, você poderá escolher entre cinco mundos diferentes para tomar rumo. Porém, você será obrigado a entrar no primeiro mundo e matar o chefe para prosseguir. Esse é o único momento em que o jogo o força a tomar um rumo. Depois disso, vai onde o coração mandar. “Ah, mas como eu vou saber se eu estou indo certo?” O que eu posso dizer é que não há um caminho certo, porém, caso os inimigos de algum mundo estejam muito superior a você, talvez seja bom mudar de rumo.
               Vamos dar uma olhada rapidona em cada um dos mundos:

Boletarian Palace
Primeiro mundo do jogo. Aqui, já da pra começar a sentir que o bagulho será louco, porém, nada de muito assustador, exceto um dragão que vai te matar. Temos quatro archstones, ou seja, quatro chefes, sendo eles: Phalanx, um monte de gosmas unidas, cada uma delas usa um escudo e atiram lanças (???????). Oréganos devem ter sido cheirados;  Tower Knight, um cavaleiro gigante, e,como sempre, mataremos ele dando várias espadadas nos pés.;Penetrator( carinha, aquela) um guerreiro humanoide com uma espada muito longa (carinha, aquela ,de novo) e que vai tirar teu sono. Causa muito dano e às vezes penetra a espada fortemente em você (...) e Old King Allant, o cara mais f(p) de toda a franquia souls. Se você ficar perto dele, ele vai SUGAR UM LEVEL SEU. Sim, manja aquelas almas que você suou pra farmar e subiu um levelzinho? Então, esse tio pega. Fica longe dele. Não chega a ser um boss realmente difícil, mas exige muita paciência, e tenha certeza que você vai morrer muitas vezes faltando um peidinho pra matar esse viado cara aí.

Stonnefang Tunnel
Segundo mundo do jogo. Já de cara, você encontra um mercador que vende maconha erva de cura. O que isso significa meu caro amiguinho? Que você vai morrer já. Agora. Não vou estragar a surpresa, mas esse aqui foi um dos mundos mais difíceis de passar. Até porque você começa no topo de uma montanha, e deve descê-la. Nesse lugar, tem uns palhaços que tacam bola de fogo. Oréganos, meu caro. Aqui, temos três archstones, ou seja, três chefes. O primeiro é a Armor Spider, uma aranha com pernas de metal. A desgraçada, além de jogar teia para deixar-nos lentos, ainda cospe fogo. Não é um boss difícil, observe bem os padrões de movimento e achará um ponto cego em seus ataques. O segundo é o Flamelurker. Devido à alta previsibilidade de seus ataques, não se surpreenda caso o derrote de primeira. Por fim, temos o Dragon God, outro bem facinho de matar. Sem dicas pra esse aqui, porque estragaria a diversão, nesse caso.


Tower of Latria
Pra mim, o mundo mais difícil do jogo e certamente o mais tenso. Você começa em um lugar que mistura presídio com manicômio e escutará o tempo todo gritos de um homem pedindo socorro. Além disso, vários inimigos fracos irão aparecer. “Ah, mas se eles são fracos, então é moleza!” Negativo. Em demon’s souls, se você deixar acumular inimigos, por mais fracos que eles sejam você vai MORRER. Aqui temos três archstones, logo três chefes. A primeira é a Fool’s Idol. O máximo que eu posso dizer é que você vai sentir raiva. Após derrotá-la, você será levado pra um lugar estranho, com gente esquisita. Fácil, a parte mais difícil do jogo. A distância até abrir o nosso querido atalho salvador é muito longa e tem muito bicho que vai te deixar envenenado. Após tudo isso, ainda vem o chefe mais difícil (em minha opinião). É hora de separar os homens dos meninos. O próximo chefe é o Maneater. Quem já jogou esboçou um leve sorrisinho, não é? Esse é muito rápido, voa e quando você acha que ta matando um surge outro. Fiquei sem jogar uns bons dias por causa desse desgraçado. Por fim, temos o Old Monk. Esse chefe é especial e muito bem feito. Mas o que tem de diferente, você pode estar se perguntando. Eu lhe respondo, prazerosamente. Esse chefe, pode ser um outro player. Resumindo, essa boss fight foi feita para ser um pvp. Caso nenhum outro jogador seja encontrado, você enfrenta um npc, fazendo a batalha ser bem mais fácil.


Shrine of storms
Você vai odiar arraias pro resto de sua vida por causa desse mundo. Ah, lembra do cramunhão que te matou no tutorial? Ele ta ali, e nem é como boss. Você pode se vingar agora . Esse mapa é bem chato de se jogar. Muitas caveiras aparecerão e elas são bem fortes. E tem até umas arqueiras. Novamente, aqui temos três archstones, então são três chefes. O primeiro é o Adjucator, que é um bicho gordo e linguarudo. Não é difícil perceber o que tem que fazer para vencê-lo, mas mesmo assim, dificilmente será derrotado de primeira. Passado o primeiro chefe, entramos no templo. Nesse lugar, existem fantasmas sendo controlados por um bicho que parece a Dona Morte com um dedão avantajado. Ótimo lugar para farmar, diga-se de passagem. Até chegar ao segundo boss, vai rolar muitas lágrimas. E falando no chefe, seu nome é Old Hero e ele é cego, porém forte. Derrotando-o, você irá pra uma das lutas mais épicas de todas. Seu adversário é o Storm King. Para derrotá-lo, você deverá encontrar uma espada no mapa e retirá-la. Muito bacana mesmo.


Valley of Defilement
Último mundo, porém nada de maiores dificuldades aqui. Novamente, temos 3 chefes. O primeiro é o Leechmonger, que eu não sei dizer o que é. Mas é um boss relativamente fácil. Aliás, esse último mundo é o mais simples, em minha opinião. Talvez porque eu tenha jogado com um personagem totalmente melee. O segundo chefe é o Dirty Colossus, nada demais. Bata, desvie e pronto, chefe morto. Por fim, um boss difícil! Maiden Astrea. Para derrotá-la, temos que derrotar seu defensor, Garl Vinland. É uma luta bem complicada, mas após derrotá-lo, Maiden Astrea comete suicídio, alegando que não pode mais se defender. Uma espécie de hara-kiri.


Agora é só seguir para o fim do jogo. Fale com a Maiden in Black e ela o levará até o fim que, obviamente, não falarei aqui.
 
http://vignette1.wikia.nocookie.net/demonssouls/images/d/d6/Maiden_in_Black_Loading.jpg/revision/latest?cb=20130429061232


Diga-me por que morrerei
Maiden in Black? Quem é essa? Muito bem, depois de uma breve explicação do enredo e dos mundos, hora de falarmos um pouco da jogabilidade de Demon’s Souls. Como todo RPG, começamos criando nosso lindo personagem.  Até aí, tudo certo. Agora é hora de escolhermos nossa classe inicial. Aqui em baixo estarei colocando uma tabelinha maneira:
     
http://demonssouls.wikidot.com/classes

Dando uma traduzida marota, temos como classes: soldado, cavaleiro, caçador, padre, mago, viajante, bárbaro, ladrão, cavaleiro templário e realeza. O mais importante é dar uma explicada nos atributos. Da direita para esquerda, temos: vitalidade (sua barra de HP), inteligência (barra de MP e slots de magia), resistência (aumenta a stamina total, capacidade de carga e defesas contra fogo,veneno e sangramento), força (aumenta o dano físico), destreza (aumenta dano físico e diminui danos por queda), magia (aumenta o poder de magia), fé (aumenta os slots de milagres, dano de milagres e resistência a danos de magia), sorte (aumenta as chances de os inimigos droparem itens e também a resistência à maldição). O soul level inicial é o seu level. Quanto maior, mais almas serão necessárias para subir de nível. Mas como faço para subir de nível? Simples, após derrotar phalanx ( lembra dele?) Maiden in Black aparece no nexus. E é a ela que devemos dar as nossas almas conquistadas. Resumindo, ela é a mina que upa.
“Ok, já to meio manjando sobre o jogo. E o gameplay? Como funciona?” Ah, o gameplay. Aqui entra uma parte de ame-o ou deixe-o. Como já citado lá em cima, o jogo é muito difícil. Vou explicar o porquê. Preste atenção. Imagina que você ta na primeira fase do primeiro mundo. Tá lá jogando de boa, mas percebe que algo está errado. CADÊ O BOTÃO DE SALVAR? Não tem, Demon’s Souls vai salvando de 10 em 10 segundos. “Ufa, então não tenho perigo de morrer e perder meu progresso!” Muuuuito pelo contrário. Apenas os itens serão salvos, ou seja, uma vez pego, o item é seu, mas uma vez usado, ele é perdido. E não adianta tentar, por ser constantemente online, não tem botão de pause. Se tocou o telefone no meio da luta, já era. Outro detalhezinho, NÃO EXISTE CHECKPOINTS ENTRE UM CHEFE E OUTRO. “Ah para, aí já é sacanagem :( “. Mas tudo bem, para isso servem os atalhos. Vou dar um exemplo bem tosco. Imagine que você está num lugar fechado, com uma porta à sua direita e outra à sua esquerda. A porta da direita abre de boa, mas a da esquerda não. Toda vez que você morrer, retornará nesse local entre as portas. Após muitas batalhas, mortes e outras coisas na porta da direita, você encontra uma chave que adivinha só? É a chave da porta da esquerda! Como dito anteriormente, essa chave é sua para sempre e o caminho da direita pode ser esquecido.
“Hmm, beleza, entendi a mecânica. E o PvE? Demon’s Souls possui PvP?” Beleza, vamos lá. Primeiramente, sobre o PvE (player VS environment, ou seja, offline). A jogabilidade é simples(temos botões de ataque forte e fraco e de defesa). Porém, se você for dando uma de Kratos ou Dante, já prepare o caixão. O ritmo é bem mais lento e bem mais estudado. Macetar botões não funciona aqui. O jogador assume duas formas: vivo e espirtual. Enquanto está em formal espiritual, a barra de HP é cortada pela METADE. Para voltar a ser “gente”, deve-se usar um item escasso chamado Stone of Ephemeral Eyes. As lutas contra os chefes são bacanas no começo, mas no final você começa a matar todos os chefes de primeira, tornando meio entediante. Parece que os produtores guardaram todo o ódio e raiva para as primeiras 20h do jogo.Por fim, os mundos podem assumir duas tendências diferentes.Pure White e Pure Black que basicamente influenciam na dificuldade do jogo e funcionam da seguinte forma: caso você ajude os NPCs, a tendência vai ficando Pure White. Caso você os mate ou cometa suicídio na forma humana, a tendência vai ficando Pure Black. Resumindo, suas ações definem se sua jogatina será “mais fácil” ou mais difícil. Sobre o PvP, surge aqui uma novidade. Os mundos dos caçadores estão conectados, ou seja, se eu estiver vivo, eu posso invadir seu mundo e matá-lo, porque sim. Mas eu também posso ajudá-lo, deixando meu sinal de invocação no chão. Basta clicá-lo e puff, cheguei para lhe ajudar.
Só de chegar até aqui, você já morreu.

http://whysoblu.com/wp-content/uploads/2009/10/demons6.jpg


Finalizando essa análise, vamos falar de trilha sonora e gráficos. O jogo até é bonito, mas não chega perto de God of War III e Uncharted 2, outros exclusivos da época. Dependendo da quantidade de inimigos na tela, pode ocorrer uma queda no fps. Além disso, não é raro ver bugs no jogo, por exemplo inimigos entrando no chão, voando e etc. No jogo, só há música durante as boss fights e certamente a batalha seria muito diferente sem elas. O clima fica bastante tenso, afinal, morrer pode fazer você voltar um bom trecho.

Apesar de o jogo completar seis anos esse ano, ainda é uma boa compra. A campanha dura em torno de 40h, mais pela dificuldade do que pela quantidade de coisas a se fazer.

PONTOS POSITIVOS:
-Viciante
-Boss fights épicas
-Bom para quem procura desafios
-Trilha sonora espetacular
-Modo online inovador
-Sentimento de vitória após fechá-lo é incrível

PONTOS NEGATIVOS:
-Começa difícil demais, termina suave;
-Falta de explicações sobre as tendências;
-Bugs

Nota final : 9,2


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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Análise: Wakfu

O Jogo: 

     Wakfu é um MMORPG desenvolvido pela Ankama Games, uma empresa francesa que fez alguns outros jogos em mundos de um mesmo universo, mas com histórias e jogabilidade diferentes, como Dofus, Dofus Arena, Krosmaster Arena e Krosmaga. É basicamente um RPG Online de lutas em turnos, onde existe uma história por trás do jogo, mas que acaba sendo esquecida ou deixada de lado por ser simples demais se não for procurar sobre, como ler descrição de itens, falar com NPCs, etc. O jogador não tem necessariamente o objetivo já centrado, se ele quiser, pode ter um personagem quase sem fazer nenhuma quest e quase sem matar monstro nenhum e ficar upando somente as profissões para fazer dinheiro, ou se divertir trabalhando, vai saber. O gráfico é bonito, meio infantilizado com cores fortes e chamativas, mas sem deixar de ser bonito. Os movimentos baseiam-se no mouse e em alguns atalhos no teclado (como apertando a tecla"i" vai para o inventário). Wakfu também possui uma série de TV que está disponível na Netflix que conta a história de um Eliatrópe e mostra o "Mundo dos Doze", como é chamado o universo criado pela Ankama por antes possuir somente 12 classes, uma para cada mês. O jogo nos leveis iniciais pode ser fácil se jogado sozinho, mas nos leveis mais altos, requer que você forme um grupo e utilize diferentes personagens e classes para completar seus objetivos. 


História:
      O "Mundo dos Doze",  era protegido pelos Dofus, ovos de dragão que possuem um grande poder, e reinavam a paz e a harmonia s2. Então Ogrest (que foi criado, no sentido paterno, por Otomai, um cientista a frente de seu tempo, como mostrado na série Wakfu) reune os seis Dofus e mergulha o mundo no caos. Com o mundo desequilibrado o fim parece inevitável e os deuses impotentes. Ogrest fica no Mont Zinit, onde lá ele escondeu os Dofus. Ou ficava, a quest do Mont Zinit foi inativada por um tempo e dizem que mudanças na história vem por aí para tapar os furos que exitem entre o jogo e a série de TV.


Classes mais interessantes:

Eliatrope:
     Uma boa classe, meio complicada de usar mas pode dar muito dano. Pode-se utilizar de portais para aumentar o alcance e/ou teletransportar-se; os portais ficam fixos, invocando um outro em cima dele faz desaparecer para poder invocar em outro lugar. Ataques bem balanceados entre os elementos. Seu nome vem da palavra portal em francês.   


Osamodas:

     É o capturador e invocador, você captura os monstros e depois pode invocá-los quando quiser, se você invocar e eles morrerem em combate, você perde o bixano. Você captura em uma luta e mata, e depois pode usá-lo. Se quiser usar um monstro para você na mesma luta existe outro poder que te faz o bixano te ajudar por alguns turnos. Seu nome vem da palavra "Sadomaso" ao contrário, por sua característica de usar um chicote.
       



Xelor:
      Ô bixo complicado de usar. Controlador do espaço-tempo, em um turno está em modo de tique, no outro passa a estar em taque e assim sucessivamente. Estes modos podem mudar os danos e as consequências de certos ataques. Por exemplo, em tique uma consequência é tirar 22 de iniciativa do alvo, em taque com este mesmo ataque faz com que o alvo se distancie uma célula de você. Eu achei a classe mais complicada de usar. Seu nome vem da palavra "Rolex", uma marca de relógios reconhecidos por sua qualidade.

Enutrof:
     Veinho cheio das energia. Bom personagem, quando jogava Dofus ele era sempre reconhecido quando o assunto era dropar itens, não muda muito em Wakfu, é uma característica da classe. Podem ser de fogo, terra ou água. De fogo: ataques centrados em um alvo, usando minas fazem com que o dano seja em área. De terra: centrado em dano, a build de terra fornece um dano maior em relação às outras além roubar e/ou tirar pontos de movimento. De água: aqui entra a maior característica dos enutrofs, a maior parte os ataques de água faz com que os inimigos dropem os itens antes mesmo da batalha acabar, em bolsas que podem ser recolhidas durante a luta; o feitiço Purgação faz com que a bolsa do chão fique maior, cabendo mais itens, se usado de novo em uma mesma bolsa, ela explode causando danos nos inimigos que estiverem perto. Pode também invocar um "Perfuratroz", chamado de Amigodonte, que recolhe as bolsas e pode ser fundido com você mesmo para causar mais dano com poderes do elemento terra. Quando se recolhe uma bolsa, ganha um adicional no dano, chamado de Potência.

Sadida:
O macumbeiro. Pode fazer voodo (invoca uma boneca voodo e conecta a um alvo, possui no máximo 20% da vida do alvo o qual pode ser curado ou atingido) e invocar uma semente de boneca, a qual se torna uma boneca diferente dependendo do poder e do elemento do ataque recebido por ela.






Curiosidades:
          - Ecologia: Você tem a opção de preservar o mundo para que não acabe nenhum tipo de espécie. Dentre várias coisas, você pode "colher sementes" dos monstros, fazendo com que eles não fiquem extintos... É, pode chegar a serem extintos. Reza a lenda que em alguns servers que foram fechados (fonte não confiável, mas repassei a informação) existem monstros que estão extintos, porque os jogadores que matavam não pegavam as sementes. Isso vale para minérios, animais e vegetais. Como por exemplo as árvores podem ser podadas, daí cortadas e então pisadas, causando o fim daquela árvore :(
                               - O que se pode fazer com monstros então? Lutar contra, colher sementes (e depois plantar para manter um certo nível ecológico) e tirar penas ou coisas do tipo antes de lutar, depois da luta  você pode tirar o couro do animal indefeso e colher as sementes caso não tenha feito antes.

          - Cenário: Bem interativo. Além da parte da ecologia, pode-se obter vários prêmios, como itens, dinheiro e experiência, e Atitudes (que podem ser usadas somente fora de combate), como aplaudir, ler, etc., em baús escondidos pelo mundo.

             - Profissões: Você   pode ter todas as profissões  do jogo, todas estão  disponíveis para serem pegas, ou não, e podem ser utilizadas simultaneamente sem nenhum prejuízo :)
             Observação: incluindo aquela que faz a própria moeda do jogo.

          - Democracia: Tem como votar no representante de sua nação, que são outros jogadores. O mandato dura duas semanas.

           - Saco de Viagem: Você tem uma bolsa marota, que é chamada de Saco de Viagem, que é sua casa, você entra nela, começa com duas pequenas salas, uma em especial tem um baú, um painél de controle da bolsa, onde se coloca pedras para expandir o espaço da bolsa (podendo ser de alguma profissão, para colheita, para vender coisas, decoração, etc), um painel de histórico de vendas onde mostram todas suas vendas e um painel de controle permissões onde controlam as permissões de quem pode ou não entrar na sua bolsa . Em certo momento do jogo realizando uma missão você ganha uma vitrine para colocar três itens à venda, podendo colocar qualquer item negociável a qualquer preço (desde que pague uma certa taxa). Para deixar os itens à venda para que outros jogadores vejam é só entrar no Mundo Seguro (sua bolsa) e fechar o jogo ainda lá dentro, assim os outros jogadores verão uma bolsa no chão onde você estava antes de etrar no Saco de Viagem.


Prós: 
  • É de graça!
  • Usa muita estratégia;
  • É diferente em vários pontos da maioria dos MMORPGs atuais;
  • Bem diversificado, com classes marcantes e diferentes;
  • Faz com que você realmente sinta que faz a diferença naquele mundo;
  • Quests não são de mão-beijada, onde é só clicar na descrição e vai automaticamente no lugar marcado;
  • Não é pay to win, mesmo comprando pacotes com dinheiro real não dá aquela gigantesca diferença;
  • O mundo todo é aberto;
  • Grande variedade de profissões, ótimo sistema de crafting;
  • Melhor sistema de lutas em turnos que já vi;
  • Poderes aumentam de nível de acordo com o uso em batalha, ganhando experiência;
  • Muito bom para se jogar em grupo.


Contras:
  • Precisa de muito tempo e paciência;
  • Trilha sonora bem enjoativa em várias partes;
  • Bastante chato se o único objetivo for ganhar XP e upar feito louco;
  • Necessariamente precisa formar grupos em altos leveis.


Nota: 8,5
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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Olá

Prazer, meu nome é Vala :)

Sou um cara normal, com uma vida normal e sou o único deste blog, por enquanto, que tenho namorada. Curto assistir a animes, jogar joguinhos, ver algumas séries, alguns filmes e sou ruim nos estudos. Estou neste blog com o objetivo de fazer análises sobre jogos de PC, porque não tenho console nenhum, já que infelizmente não sou rico como os outros que já se apresentaram aqui. E é isso, eu acho.

Inté, galerê.
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terça-feira, 21 de abril de 2015

ANÁLISE: DARK SOULS

“ ‘Duvido que você zere DARK SOULS!’ virou uma frase clichê no mundo dos games. De fato, completar esse RPG não é uma tarefa das mais fáceis, mas também longe de ser impossível. Lógico, para os modelos de gamers atuais, o jogo beira o impossível, mas para quem já é macaco velho fica um sentimento nostálgico de como eram desafiadores os games antigos.”

Morreeeeeeeer, e não ter a vergonha de ser feliiiiz!

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Dark Souls é um jogo do gênero Action-RPG desenvolvido pela From Software e distribuído pela Namco Bandai. Foi lançado para PS3 e XBOX360 no dia 04 de outubro de 2011 e para PC no dia 24 de agosto de 2012. O game foi muito bem aclamado pela crítica, sendo sua dificuldade elevada o seu ponto mais característico. É sucessor espiritual do inovador Demon’s Souls.

       Por onde eu começo?

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Como todo RPG, em Dark Souls antes de qualquer coisa você deve criar seu herói, dispondo das seguintes classes: guerreiro, cavaleiro, viajante, ladrão, bandido (e eu que achava que era tudo farinha do mesmo saco), caçador, feiticeiro, piromante, clérigo e depravado. Apesar de serem várias as classes, a diferença entre elas é basicamente o visual, ou seja, você pode começar como um guerreiro e terminar como um clérigo, por exemplo. Após escolhido e classe e criado o seu boneco, você começará o tutorial. E em questões de segundos, a From Software já mostra pra que veio e coloca um monstro gigantesco, mas não se assuste: apenas ignore-o no primeiro momento. Terminado o tutorial, um pássaro gigante te sequestra e te joga em um lugar chamado Firelink Shrine, um lugar calmo, com uma musiquinha relaxante de fundo. Mas agora você está só. Há pelo menos três caminhos que você pode seguir. Qual deles é o certo? Siga seu coração. Se perceber que não possui chances com os inimigos, mude de rota. Simples assim.
O enredo de Dark Souls é meio escondido. Ele só se revelará caso o jogador quiser saber. “Como assim? “. Explicando melhor: a história só vai se desenrolar caso você vá conversando com NPCs e lendo as descrições dos itens. Infelizmente, o domínio da língua inglesa é essencial. Vou dar um pequeno resumo apenas sobre o começo de Dark Souls, para evitar spoilers. Vamos lá. Antigamente, o mundo era vazio, escuro e dominado pelos dragões imortais. Até que um dia, surgiu algo que chamamos de primeira chama, trazendo consigo a disparidade para o mundo. Após ser formada, algumas formas de vida se aproximaram para tentar absorver seu poder. Eles eram os gigantes. Três deles conseguiram poder: Gwyn conseguiu o poder da Luz, Nito conseguiu o poder da Morte e a bruxa de Izalith ganhou o poder da vida e fogo. Ao perceber o poder que haviam conquistado, os gigantes decidiram confrontar os dragões. Mas eles jamais conseguiriam vencer a luta sem a ajuda de um traidor: Seath, the Scaleless ( sem escamas), que revelou que o segredo da imortalidade dos dragões estavam em suas escamas, e para vencê-las, a única forma era usar o poder do Raio. Dessa forma, os dragões foram derrotados, e agora o mundo é governado por esses quatro: Gwyn, Nito, Witch of Izalith e Seath. A esse período foi dado o nome de “Era do Fogo”. Essa é história contada na cutscene inicial do jogo. No tutorial, o jogador é salvo de sua cela por uma pessoa desconhecida. Após alguns passos, reencontramos nosso salvador, já quase morto. Mas porque ele nos salvou? Há uma lenda que diz que o undead que conseguir escapar de Undead Asylum deverá ter poder suficiente para suceder Gwyn e acender a fogueira primordial, libertando o mundo da maldição. Após sair do tutorial, seu novo objetivo é tocar os dois Bells of awakening, que acordarão o gigante que guarda o portão de Sens Fortress. Bom, acho que já é o bastante. O que posso dizer é que a história de Dark Souls é tudo, menos ruim ( ou inexistente, como dizem).

De encher os olhos!
 
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Graficamente, Dark Souls não é uma das melhores opções. Mas o visual do jogo é incrível, variando desde construções medievais até algo parecido com o inferno. E cada um desses lugares possui inimigos diferentes, adaptados para o ambiente onde vivem. O design dos inimigos foi muito bem feito, mas o vemos o ápice da criatividade dos produtores nas boss-fights. Cada batalha é única, sendo que para derrotar cada chefão é necessária uma boa dose de estudo de sua movimentação e move-set. Toda a ambientação do jogo é muito bem feita, e ausência de trilhas sonoras em boa parte dele aumenta a sensação de solidão. As armaduras também foram muito bem desenhadas. Confesso que em algumas partes do jogo eu me sentia uma mulher escolhendo uma roupa antes de sair. São bastantes opções e uma mais linda máscula que a outra.
 
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       Eta baguio difícil L

A fama de Dark Souls está intimamente ligada ao seu alto nível de dificuldade. Sim, de fato o jogo exige muito do jogador, testando muitas vezes a sua paciência. “Mas gordinho mito da mulherada dos games, nos explique por que o game é tão difícil, por favor”. Ok, e muito obrigado pelo mito J. Acontece que o jogo possui pouquíssimos checkpoints( chamados de bonfires), ou seja, se você está a meia hora longe da última bonfire e morreu, sinto muito meu jovem, vai voltar lá trás. “Mas e os itens que eu conquistei nesse tempo, ficam pra mim ou terei que voltar buscá-los?”. Ótima pergunta jovem, continue assim. A resposta é a seguinte: uma vez pego o item é seu, mesmo que você morra, e itens usados são perdidos para sempre. Se cada vez que morrêssemos entre uma bonfire e outra tivéssemos que voltar e recoletar os itens, o jogo passaria a ser muito entediante. Aqui, morrer faz parte.
Logicamente que as boss fights também estão num nível raro de se ver em games dessa geração. Todas as lutas são bem difíceis, e chegar até eles já algo bem trabalhoso. Mas, apesar de tudo isso, eu nunca senti raiva jogando. Muito pelo contrário. A cada morte minha, eu sentia mais vontade de voltar lá e estuprar , arrancar todos os órgãos vitais e dar um peteleco na orelha da mãe dos inimigos derrotar os chefões. E assim que deve ser. Sem estresse, só diversão J.
Um dos grandes diferenciais da série souls é seu modo multiplayer online. Caso esteja achando o game um pouco/ muito complicado, há a possibilidade de invocar um outro jogador para lhe ajudar! Mas como funciona? Simples, existe um item no jogo chamado White soapstone. Com ela, você pode escrever seu sinal de invocação eu seu mundo e ele irá aparecer em todos os outros mundos. Mas, não pense que só existe gente boa não!  Existem itens que permitem que possamos invadir mundos alheios. Exemplificando, você tá lá, felizão, jogando numa boa, matando monstrinho e de repente um gordo invade seu mundo. Ele quer te matar. E ele irá. E assim funciona o pvp de Dark Souls. Ideias muito simples, porém inovadoras e de extrema diversão.
        
            Vale a Galinha toda!

              Dark Souls é pra mim um dos melhores games da era PS3 e XBOX360. Mas, como todo o game, ele possui falhas. Algo que incomoda muito é a queda de taxa de fps , que deixa o game muito lento e travado em alguns ambientes. Não é raro ver inimigos dançando uns breakdance depois que morrem, vai ver que eles ficam felizões J.
Apesar de eu ser fã do modo que a história é contada, tenho que admitir que ela pode afugentar alguns jogadores. Diferentemente de outros RPGs, aqui não temos um mapa com um  “xisinho” mostrando onde devemos ir e o que devemos fazer. Você deverá descobrir por conta própria o que fazer.
Outro fator que me incomoda nessa vida nesse jogo é a sua “inteligência” artificial. Muitas vezes, os inimigos ficam parados ou se enroscam em alguma parede. Mas, mesmo assim, o jogo é realmente difícil. Ahh, e lógico, isso não se aplica às boss fights, elas realmente receberam um carinho extra dos produtores.

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PONTOS POSITIVOS:
-Desafiador;
-Belo;
-Design de chefes e ambientação incríveis;
-Boss Fights memoráveis;
-Modo multiplayer fantástico.

PONTOS NEGATIVOS
-Queda de fps;
-Muitos bugs;
-A forma como a história é contada pode afastar algumas pessoas.
-Inteligência artificial zoada

NOTA FINAL: 9,5

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oi

Olá mãe e amigos que eu forcei a olhar essa página.  Olá povo! :) Meu nome é Carlos e eu serei um dos caras que vai escrever sobre jogos aqui nessa roleta. Meu grande foco será escrever análises de games, mas não de lançamentos, até porque eu não estou inserido na nova geração  :( . Quer dizer, eu tenho um WiiU e galera, não o subestimem! É um baita console. Mas enfim, vou dar uma breve descrição de quem sou eu. Sou um gordo que gosta de comer, videogames e heavy metal. Resumindo, um gordo qualquer. Té mais, povo :) .
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Adoro um amor inventado


                Não sei se os outros integrantes do blog chegarão a fazer algo parecido, mas considerei que, ao menos a meu caso, não é lá má ideia escrever uma breve introdução sobre o que diabos tenho a oferecer a esta roleta. Diferente da maioria de meus ilustríssimos, cheirosos e fantásticos parceiros, não sou lá de participar muito do mundo dos jogos. É certo que já fui jogador ávido na infância e ainda por vezes agarro alguma coisa – tanto que pretendo, talvez, escrever sobre um ou outro jogos que eu considerar interessantes a você, nosso admirável leitor –, mas tenho hoje focado (e focarei ainda mais), além dos estudos da faculdade, nas minhas historinhas toscas, nuns artigos ingenuamente crentes de que têm algo de interessante a transmitir e, se tudo der certo, numas tirinhas ainda mais bobas.
                Chamo-me Fernando, ou Nando, ou até mesmo Jorjão ou Pinto Calçudo, se você quiser. Tanto faz. Se ainda se pergunta sobre o que eu vou fazer por aqui: bem, em maioria, são textos como este e uns desenhos sobre coisas diversas. Como isto é uma roleta cultural, encarrego-me, é claro, de falar sobre meus maiores interesses. Quais são eles? Ah, piadas enfadonhas, cinematografia, literatura, música, cotidiano e o amor...
                ...Por que seu cursor está sobre o x ali em cima?

                Rlx 1 tiko. O importante é a graça, ainda aqui dormente. E logo vêm os outros caras, pô.
                Mais importante ainda, bem-vindo à Roleta Cultural.
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